6.5.06

LUTO

Venho aqui comunicar a minha solidariedade para com a família de N. S. P. Essa minha amiga, recentemente, perdeu seu irmão mais novo, algo que ela tinha como uma jóia, uma preciosidade.

Uma perda irreparável.

Hoje, 06 de maio, é a missa de sétimo dia. Ficam registradas aqui minhas sinceras condolências, N. Também dá vontade de chorar.


Não enterres, coveiro, o meu Passado,
Tem pena dessas cinzas que ficaram;
Eu vivo d'essas crenças que passaram
E quero tê-las sempre ao meu lado!

Não, não quero o meu sonho sepultado
No cemitério da Desilusão
Que não se enterra assim sem compaixão
Os escombros benditos de um Passado!

Ai! Não me arranques d'alma este conforto!
-- Quero abraçar o meu Passado morto,
-- Dizer adeus aos meus sonhos perdidos!

Deixa ao menos que eu suba à Eternidade
Velado pelo círio da Saudade,
Ao dobre funeral dos tempos idos!
(Augusto dos Anjos, Tempos Idos)

Eu, eu mesmo.

Pois é. Quem disse que eu sumi, preparei um reorno triunfal. Estou de volta, revival ou não, mas estou de volta, e acredito que será melhor que antes.

Até que enfim pude enxergar meu potencial. Quero dar um basta na minha autocrítica exacerbada. Ah, qualé! Eu também sou bom (foda, também) e não me atinava para isso?

De volta à atividade. E muchas gracias a todos que me ajudam e me ajudaram de alguma forma, seja me apoiando, seja me recriminando, seja me rejeitando.

Nem Cristo foi querido por todos. Então, foda-se!

E carpe diem.